segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Meu DEUS em São Paulo

Meu pop pai em São Paulo



Um dia, menina, meu sorriso ia de orelha a orelha.
Em seu colo, puxava meus dedinhos pequenos e estalava-os, era dor e gargalhadas.
Não gostava quando ele fazia, mas sentava em seu colo esperando que o fizesse. Todos os dias.
Qua qua qua...para pai...ai pai....Mas os pés ainda ficavam ali.
Um dia ainda jovem, meu sorriso escancarado.
Em seu abraço, apertado, sentia minhas bochechas esquentarem.
Cresci. - Pai vou ter um bebê, com a voz trêmula é claro... Gargalhadas.
Eita minha filha, será muito bem vindo. Parabéns. (Assim, descobri de verdade que o admirei minha adolescência inteira e melhor: ELE MERECIA!!!). Sempre soube, mais é sempre bom confirmarmos....hihihihi.
Agora uma jovem, tchau pai, não demore a voltar...
Saudades...Saudades...Sei que ele está ali, ha mais ou menos 5 horas de carro, mas sinto falta dos puxões nos dedos, dos abraços apertados, das gargalhadas estrondosas.
Dois, três dias é o que tenho dele agora. E descobri: os anos passaram mas do lado dele ainda sou aquela menina.
                                                                                          
Te amo pai. Mais que a mim, bem mais que a mim.

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